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Os tipos de câncer que são indicados para esse tipo de tratamento são o rim, fígado, ossos e pulmão. Esse tratamento é realizado de forma menos invasiva com isso o paciente tem uma recuperação mais rápida e precisa de menos tempo de internação.
A primeira paciente
A primeira paciente a receber esse tratamento foi a Alba Cristina Nascimento, a aposentada de 53 anos.
Essa técnica de ablação por micro-ondas é uma nova opção menos invasiva para o tratamento do câncer, preservando mais os órgãos que são submetidos a esse tratamento.
Alba luta contra o câncer desde de 2014, ela precisou amputar a perna devido a um carcinoma que surgiu na coxa direita. Depois da cirurgia ela precisou realizar 15 sessões de quimioterapia e não teve sinal da doença por algum tempo. Mas após 2 anos uma nova lesão no pulmão direito surgiu e ela realizou um tratamento com radiofrequência. Nos exames de rotina após 6 meses ela descobriu que essa lesão pulmonar tinha aumentado.
Foi então que ela descobriu o novo método de tratamento, quando ela o realizou, ficou impressionada: “ Nem parecia que eu havia realizado nenhum procedimento”!
Se Alba tivesse realizado esse procedimento do modo antigo, todo seu peito teria que ser aberto para realizar a cirurgia.
Logo na mesma época outra lesão no pulmão esquerdo surgiu e foi realizado o mesmo tratamento. O tratamento da segunda lesão foi ainda mais rápido e sofisticado, a esperança de Alba é que ela esteja curada.
O primeiro procedimento
O primeiro hospital que realizou o procedimento foi o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. O resultado já foi animado já que o procedimento teve resultados muito semelhantes as cirurgias tradicionais.
O melhor é que os tecidos sadios foram preservados, como esse procedimento é realizado para câncer de baixa invasidade o paciente pode ir para casa no dia seguinte.
Para pacientes com metastática em muitos casos após a cirurgia, precisa de uma média de até 3 meses para recuperação
As indicações
O tratamento com micro-ondas é indicado para tumores com o tamanho máximo de até 3 centímetros.
O Icesp desde de 2009 oferece um tratamento bem semelhante, mas é utilizado a radiofrequência.
A técnica nova com micro-ondas ela tem mais energia. Na radiofrequência um procedimento demora em torno de 12 a 15 minutos, na técnica de micro-ondas o mesmo procedimento demora um minuto!
Atualmente dois pacientes já realizaram o procedimento na unidade e outros 60 pacientes já foram selecionados para realizar o novo tratamento.
Os dois maiores benefícios dessa técnica é o impacto em relação a qualidade de vida dos pacientes e a preservação dos órgãos.
Por incrível que pareça essa técnica já está sendo usada para o tratamento de câncer a cinco anos em outros países.
Um bom exemplo de quanto essa técnica tras benefícios é que se o paciente tiver um fígado com lesões em ambos os lados. O tratamento pode ser realizado em ambas as partes ao mesmo tempo e a função hepática do paciente é totalmente mantida.
Com isso os pacientes só ganham em qualidade de vida e os hospitais tem uma rotatividade maior de tratamento.
A seleção
Mas infelizmente nem todos os pacientes podem ser submetidos a esse tratamento. A seleção é realizada de acordo com o tamanho da lesão e o local.
O procedimento
Para realizar o procedimento um pequeno corte é realizado para a inserção de uma agulha. Essa Agulha é guiada por ultrassom ou tomografia e vai aquecer o local da lesão.
No local é criado um campo elétrico magnético que realiza um movimento nas moléculas de água, que eleva a temperatura e destrói as lesões por calor.
As micro-ondas aquecem o tumor a uma temperatura de 70ºC a 80ºC, nessa temperatura qualquer tecido morre e o tumor é totalmente destruído.
E esse tecido morto é absorvido pelo organismo de maneira natural.
As Vantagens
A rapidez no tratamento é incontestável uma lesão de 1 centímetro leva cerda de um minuto.
O procedimento é minimamente invasivo, que oferece uma recuperação mais rápida ao paciente.
Além de preservar o órgão lesionado, pois atua exatamente no local da lesão.
As contraindicações
Uma lesão no fígado que esteja localizada na área central essa técnica não é indicada, porque pode lesionar a via biliar.
Já na área pulmonar ela não pode ser realizada na região próxima aos brônquios grandes.
Para outros casos o médico especialista nesse procedimento avaliará o melhor procedimento.
Cada dia mais a tecnologia tem melhorado trazendo ainda mais benefícios para os pacientes.
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