O Processo de importação do extrato da Cannabis

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O Processo de importação do extrato da Cannabis

O Processo de importação do extrato da Cannabis

Confira a primeira parte desse post aqui.

 

Para quem pensa em fazer o uso dessa medicação saiba que o processo para ter a medicação não é tão simples.

Primeiramente são poucos os médicos no Brasil que podem receitar a medicação e precisam de uma receita especial. Após isso o paciente precisa passar por diversas etapas para conseguir a autorização da Anvisa para ter a importação da medicação liberada.

Depois de ter essa liberação em mãos o paciente entre no site da empresa que produz a medicação para realizar a compra, depois precisa encaminhar uma permissão da Receita Federal com a permissão da entrada do medicamento no Brasil.

Infelizmente além do preço altíssimo da medicação o processo de liberação é demorado e burocrático. O que acaba fazendo com que muitas famílias, acabem utilizando o mercado ilegal da medicação para poder ter os benefícios para seus familiares.

Em alguns casos os médicos acabam não prescrevendo a medicação porque sabe que a família não conseguirá manter um tratamento continuo pelo alto custo do mesmo.

Aqui no Brasil, grande parte dos medicamentos utilizados vem dos Estados Unidos.

E esse alto custo não é difícil apenas para as famílias, muitas entram com processo na justiça para pedir que o SUS (Sistema Único de Saúde) custeie o tratamento. Atualmente já existem mais de 50 processos em andamento segundo o Ministério da Saúde.

O processo para extrair o óleo da planta é bem simples e com um pouco de conhecimento é possível realizar na própria casa do paciente.

Algumas pessoas já conseguiram uma autorização para cultivar a Cannabis e produzir seu próprio extrato.

Atualmente há cerca de 20 famílias que possuem essa autorização para o cultivo, mas elas não podem compartilhar com outros pacientes e nem vender o extrato.

Geralmente são famílias de pacientes que tem crises epiléticas de difícil controle, Mal de Parkinson e pacientes com alguns tipos de câncer.

A Anvisa já vem estudando a regulamentação para o cultivo da Cannabis no Brasil para fins de pesquisa e desenvolvimento do medicamento no Brasil.

 

Uso como medicamento e abuso como drogas

A medicação extraída da Cannabis vem sendo utilizada para melhorar diversos sintomas de muitas doenças.

Um dos maiores grupos beneficiados com o uso do extrato são os pacientes que tem crises epiléticas de difícil controle.

Muitos pacientes que recorrem ao uso da Cannabis como tratamento já utilizaram muitos outros medicamentos sem sucesso nenhum.

 Para os pacientes que sofrem de câncer o extrato é utilizado para auxiliar no controle da dor. Ele também auxilia no aumento da apetite para quem realiza a quimioterapia ou para pacientes que sofre com a Aids.

Mas para quem faz uso da medicação é preciso realizar um acompanhamento regular com o médico, pois cada pessoa pode ter um efeito em relação ao uso da medicação.

A medicação da Cannabis deve ter teores de THC e a pureza na medida correta para se ter o resultado.  Diferente do uso recreativos que os usuários realizam. Com o uso descriminado as pessoas podem ter efeitos colaterais como perca de memória, problemas no sistema respiratório e aumento no desenvolvimento de alguns tipos de câncer como o de pulmão, além de outros efeitos.

 

A Cannabis e o Autismo

Entre muitas pesquisas que vem sendo realizadas sobre o uso da Cannabis, o autismo vem sendo uns do que tem demonstrados melhores resultados.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma doença considerada de origem neuropsiquiátricas e uma das mais desafiadoras da atualidade.

O TEA pode surgir em crianças em diferentes fases e com intensidade muito diferentes também. Seu diagnóstico é lento e seu tratamento atualmente confere em terapias para ajudar o paciente a se desenvolver.

Alguns estudo em relação a TEA e a Cannabis sugerem uma hipótese que o autismo tenha como base a falta do endocanabinoide.

Em outras palavras em pessoas com autismo tem alguma deficiência de neurotransmissores que estão localizados no sistema nervoso central e periférico dos vertebrados. Esses neurotransmissores são responsáveis por regularem diversos processos cognitivos e fisiológicos.

Os neurologistas que realizaram a pesquisa utilizaram a Escala de Avaliação do Autismo na Infância para medir os resultados com o uso da Cannabis.

Esse teste é composto por 15 requisitos diferentes, entre eles a interação com as pessoas, uso de objetos, uso do corpo, reação a ruídos, adaptação as mudanças, nervosismo, medo, comunicação verbal e não verbal.

As crianças foram avaliadas antes de iniciar o uso da medicação e depois de algum tempo com a medicação. E quase todas as crianças que utilizaram a Cannabis obtiveram uma melhora em todos os requisitos em escalas diferenciadas.

Ficou provado que a Cannabis pode sim ajudar paciente com TEA. Assim como ela pode trazer maléficos ou ainda piorar os sintomas em alguns casos. Na gestação ela pode ocasionar malformação intrauterina do feto, pode ainda desencadear a esquizofrenia e transtornos psíquicos.

 

A Cannabis e o tratamento para dependentes de crack

A Universidade de Brasília está realizando um estudo para definir se as substancias presentes no extrato da maconha pode auxiliar no tratamento de dependentes de crack.

O estudo tem como objetivo comparar o método convencional de tratamento e o método utilizado com o extrato da planta.

Eles estão procurando constatar os efeitos terapêuticos da substância para redução de compulsão, na ansiedade e na insônia, que são problemas típicos em usuários de crack.

A pesquisa será realizada com a autorização da Anvisa para importação da medicação. Eles irão observar 80 pacientes no período de dois meses.

Dentro desse grupo 40 pacientes receberam o tratamento convencional realizado e outros 40 receberam o extrato de cannabidiol.

Essa já é a segunda pesquisa realizada sobre o tratamento com cannabidiol em dependentes de crack.

Mas infelizmente existem muitas pessoas que estão sendo investigadas por utilizarem das brechas para a utilização da maconha medicinal para criar clubinhos de maconha pelo Brasil.

O que se precisa atualmente no Brasil é que se tenha uma urgência na liberação e na realização de estudos científicos para que se tenha resultados mais conclusivos sobre os efeitos da Cannabis no corpo humano.

 

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