A antiga lepra, hoje conhecida por hanseníase.

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A antiga lepra, hoje conhecida por hanseníase.

A antiga lepra, conhecida atualmente por hanseníase tem cura.

Antigamente pessoas com a conhecida lepra eram isoladas da sociedade, para evitar que outras pessoas se contaminasse com a doença. E elas permaneceriam em partes isoladas, geralmente em cavernas e lá permaneciam até sua morte.

A relato da doença em meados de 600 a.C, considera-se o berço da doença os continentes Asiático e Africano.

Hoje em dia a antiga lepra é conhecida como hanseníase, que é uma doença infectocontagiosa, que tem como principal característica as manchas na pele. Geralmente a pessoa sente uma sensação de formigamento, dormência e fisgadas nas extremidades dessas manchas.

A doença é causada por uma bactéria chamada de Mycobacterium leprae e sua evolução é lenta, pode levar até 20 anos para surgirem os primeiros sinais da infecção.

A Hanseníase atinge geralmente pele e nervos periféricos, o que pode ocasionar sérias incapacidades físicas, não se trata de uma doença genética e a evolução irá depender do sistema imunológico do paciente.

Atualmente a doença tem cura e o tratamento é oferecido de maneira gratuita em todo o mundo. Sendo os países com menor desenvolvimento ou com superpopulação são os mais atingidos.

No Brasil surgem em média 28.000 casos anualmente e o SUS oferece o tratamento de maneira gratuita. E o tratamento para doença já existe a cerca de mais de 20 anos.

 

Os tipos e a classificação da Hanseníase

A hanseníase pode surgir através de manchas mais claras ou escuras e vermelhas, que podem ser pouco visíveis e com definições irregulares.  Ah também a perda de sensibilidade no local, assim como perca de pelos, ausência de transpiração.

Em casos que partes nervosas são afetadas, surge dormência no local, perda do tônus muscular e se for nas mãos ou pés pode haver a retração dos dedos. Em muitos casos dependendo da área afetada a pessoa pode desenvolver algum tipo de incapacidade, devido ao nervo afetado.

Paciente que tem a fase aguda da doença pode ter o surgimento de nódulos e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo como mãos, cotovelos, pés e orelha.

A Hanseníase pode ser classificada como hanseníase paucibacilar que significa com poucos ou quase nenhum bacilo no exame. E a forma multibacilar que quando o paciente não é tratado pode ter nível elevado de transmissão.

 

Outras classificações da doença

 

A Paucibacilar

É o estágio inicial da doença em que ela possuiu o número máximo de até cinco manchas com contorno mal definidos e sem comprometimento neural do paciente.

Tuberculoide

Também apresenta no máximo cinco placas ou lesões, sendo bem definidas e pode haver comprometimento de um nervo e ainda o mesmo estar inflamado.

Borderline ou dimorfa

Nesse caso as manchas são acima de 5 lesões, com bordas pouco ou bem definidas. Há o comprometimento de dois ou mais nervos e com ocorrência de quadros reacionais com mais possibilidade.

Virchowiana

É a forma mais comum e mais discriminadas da doença, nesse caso o paciente tem dificuldade de visualizar a pele doente da sã. Pode haver o comprometimento de regiões como nariz, rins e órgão sexuais masculinos. Com ocorrência de eritema nodoso que são nódulos doloridos e neurite que é a inflamação dos nervos.

 

Possíveis Causas e Transmissão

Apesar de ser uma doença antiga, somente em 1941 a hanseníase teve sua primeira classificação. O homem é o mais comum reservatório natural do bacilo, mas eles também podem ser encontrados em outros animais como tatu, macaco e esquilo.

A forma com que lepra é transmitida ainda não está totalmente esclarecida, o que se acredita é que ela seja transmitida pelas vias respiratórias. Provavelmente pelo contato da secreção nasal de pessoas que apresentem a forma lepromatosa (multibacilar) e que não estejam em tratamento. Chegou se a essa teoria, pois em paciente com esse tipo de lepra, existe uma grande quantidade de bacilos na secreção nasal. Já o toque a pele do paciente infectado não oferece risco significativos de uma possível transmissão.

A maioria das pessoas algo em torno de 90% das pessoas apresentam a defesa contra a doença, a maneira como a lepra irá manifestar dependerá da genética de cada pessoa. Podendo após a infecção a pessoa ter os primeiros sinais da doença de seis meses a cinco anos depois da aquisição da doença.

 

Continua amanhã.

 

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