A lombalgia nada mais é do que uma dor localizada na região lombar. Ou seja, na parte da baixa da coluna, próxima bacia.

Algumas pessoas chamam de “dor nos rins”, “dor nas costas”, “lumbago” e “dor nos quadros”.

Essa dor pode avançar para a região das nádegas, parte posterior das coxas, mas não muito além do joelho.

As dores causadas pela lombalgia podem ser localizadas abaixo da décima segunda costela até a prega do glúteo.

Um por cento dos pacientes com lombalgia, tem dor aguda ciática. Que é uma dor que irradia para o território de uma dor raiz nervosa lombar.

Geralmente essa dor vem acompanhada de sintomas como dificuldade lombar e formigamento.

Em muitos casos esse tipo de dor pode ser incapacitante, mais de 90% da população mundial terá em algum momento da vida alguma dor lombar.

A lombalgia é a segunda causa de procura por serviços médicos no mundo.

Quais são os tipos

As lombalgias geralmente são classificadas quanto a sua duração em agudas e crônicas.

O tipo aguda é quando o paciente apresenta um episódio de duração de quatro a seis semanas.

Já a Lombalgia crônicas seus episódios tem a duração maior do que 12 semanas.

A lombalgia do tipo aguda, não tem uma origem definida, pode ocorrer após um esforço físico excessivo.

Ela dá uma sensação de travamento da coluna, que incapacita o paciente.

Geralmente esse tipo de dor melhora em 4 semanas, apenas de 2% a 7% evoluíram para a fase crônica.

A fase crônica ocorre em qualquer idade, em média de 75 – 85% das pessoas se afastam do trabalho pela recorrência.

Possíveis fatores de risco

Algumas atividades como torções musculares, sobrecarga excessiva, ao levantar peso na academia ou em atividades cotidianas causam a lombalgia.

Essas atividades causam uma sobrecarga maior que as articulações da coluna e vertebras podem suportar causando a lombalgia.

Causas

A causa mais comum para o desenvolvimento da lombalgia é a má postura.

Seja no sentar, deitar ou para abaixar para pegar objetos, por isso é super importante ficar atento a essas posições.

Outras causas são inflamação, infecção, escorregamento da vértebra, hérnia de disco, artrose e até problemas emocionais.

Como é realizado o diagnóstico de Lombalgia

Em 90% dos casos o diagnóstico é realizado por uma conversa médica e um exame físico.

Podem ser solicitados exames como, raio X, tomografia, ressonância e ultrassom para confirmar o diagnóstico ou suspeita.

No exame físico o médico observará se existe outras doenças graves como uma infecção, compressão do nervo ou fratura.

Os exames como raio X, são solicitados para dores persistente há mais de 4 semanas em suspeitas de doenças graves.

Tratamento de Lombalgia

Para casos de dor aguda geralmente são prescrito medicações e fisioterapia para ajudar no alivio da dor.

O importante é prevenir o reaparecimento da dor e sua cronicidade.

Outras medidas para o controle da dor lombar aguda, podem ser tomadas são: Ultra-som, massagem, eletroterapia, termoterapia, eletromiografia, laser e tração.

Existem ainda programas multidisciplinares e terapias cognitivas comportamentais que auxiliam no tratamento da lombalgia aguda.

Para pacientes com hérnia de disco não operáveis, tratamentos com repouso relativo, hidroterapia, fisioterapia, academia terapêutica, pilates, acupuntura podem ajudar.

O tratamento cirúrgico é indicado apenas para 10% dos pacientes com hérnia, com crises com curto espaço de tempo e com alterações esfincterianas.

Em adolescente a lombalgia deve ser levada mais a sério e investigada com mais cuidado pelo médico reumatologista.

Pois é uma doença incomum para idade e causas secundárias como doenças inflamatórias, anquilosante e espondilite devem ser afastadas.

Convivendo com a doença.

Algumas práticas simples como atividade física regular, acupuntura, uma alimentação saudável, para evitar o sobrepeso podem ajudar.

Muitos pacientes com lombalgia crônica tem dores incapacitantes e em alguns casos podem desenvolver hérnia de disco.

O importante é saber qual é o gatilho da dor e evitar ao máximo posições e postura que desengatilhe as dores.

Manter uma boa postura é essencial para quem já tem a versão crônica da doença. Sempre procure apoiar a região lombar ao sentar ou ao realizar atividades físicas. Evite permanecer com a coluna curvada por muito tempo e evite dobrar a coluna ao abaixar, dobre os joelhos para se abaixar.

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