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16 de abril de 2021Um dos assuntos que mais estão sendo comentados está relacionado a vacina Covid-19, entenda qual será a sequência dos grupos prioritários. Primeiramente, é importante citar que menores de 18 anos, mesmo que estejam no grupo prioritário e que tenham as comorbidades. As vacinas ainda não são indicadas para essas faixas etárias, pois ainda não foram testadas com segurança.
Então, a lista de comorbidades só são validas para pacientes com idade igual ou superior a 18 anos! O estado do Rio Grande do Sul já anunciou que irá iniciar a vacinação para o grupo prioritário com comorbidades, após a vacina das pessoas com 60 anos.
Para a vacinação desses pacientes, será necessário um laudo médico que comprove tal situação, podendo ser laudo médico, prescrição ou exames. Mesmo nos pacientes com comorbidades, a ordem para vacinação seguirá a faixa etária. Ou seja, os mais velhos serão vacinados antes dos mais jovens.
Além desses pacientes, profissionais da educação, segurança e saúde, também receberam a vacina contra a Covid-19, o que equivale a cerca de 5 milhões de pessoas.
Confira a lista das 22 comorbidades que receberão a vacina contra Covid-19
Inicialmente a lista de doenças crônicas ou comorbidades, segue uma lista de 22, mas já existem contestações a respeito dessa lista. Pois, existem muitas outras doenças crônicas que devem ser consideradas prioridades para vacinação contra Covid-19.
Segue a lista das 22 comorbidades, inicialmente aprovadas para vacinação contra Covid-19 pelo Ministério da Saúde:
Diabetes Mellitus;
Pneumopatias crônicas graves: que incluem, fibrose cística, doença pulmonar obstrutiva crônica, fibroses pulmonares, displasia broncopulmonar, pneumoconioses e asma grave.
Hipertensão arterial: aqui estão classificados os pacientes com a Hipertensão Arterial resistente, hipertensão arterial estágio 3, 2 e 1.
Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: o cor-pulmonale crônico, a hipertensão pulmonar primária e secundária, entram nessa categoria.
Cardiopatia hipertensiva: nessa categoria estão pacientes com hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, disfunção diastólica e/ou sistólica, sobrecarga atrial e ventricular, lesões em outros órgãos-alvo como cérebro, rins, coração, vasos sanguíneos e olhos.
Doenças cerebrovascular: incluem AVC, seja isquêmico ou hemorrágico, demência vascular e ataque isquêmico transitória.
Doenças renais crônicas: igual ou acima do estágio 3 e também a síndrome nefrótica.
Imunossuprimidos: pessoas que receberam transplantes de medula e órgão sólidos, pacientes com HIV, doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas, pacientes com imunodeficiências primárias, pacientes com câncer, neoplasias hematológicas, ou que façam o uso de imunossupressores.
Anemia falciforme: pessoas acima de 18 anos com essa doença.
Obesidade mórbida: com IMC acima de 40.
Síndrome de Down: pacientes acima de 18 anos.
Cirrose hepática: Child-Pugh com classificação A, B e C.
Doenças cardíacas
Insuficiência cardíaca: estão inclusos nessa categoria, pacientes com insuficiência com fração de ejeção reduzida, seja intermediária ou preservada, sejam estágios B, C ou D.
Síndromes coronarianas: cardiopatia isquêmicas, síndromes crônicas como Angina pectoris e pós-infarto agudo do miocárdio.
Valvopatias: quais lesões de válvula cardíaca que comprometa a circulação do sangue, podendo ser sintomática ou não.
Pericardiopatias ou miocardiopatias: podendo ser fenótipos, cardiopatia reumática ou pericardite crônica.
Doenças da aorta e dos grandes vasos e fistulas arteriovenosas: dissecções, aneurismas, hematomas da aorta, entre outros vasos.
Arritmias cardíacas: tenha relevância clínica e/ou cardiopatia associada.
Cardiopatia congênita no adulto: que envolve a circulação do sangue, insuficiência cardíaca, crises hipoxêmicas, comprometimento miocárdico, arritmias.
Próteses valvares e dispositivos cardíacos: as próteses podem ser mecânicas e biológicas, e os dispositivos cardíacos incluem, marca passo, ressincronizador, cardiodesfribilador, assistência circulatória seja para longa ou média permanência.
A defesa da inclusão das pessoas com deficiências na vacinação contra Covid-19
Inicialmente as pessoas com deficiências físicas, só serão vacinadas após a vacinação dos idosos e das pessoas com comorbidades. Entretanto, a Lei Brasileira de Inclusão conhecida como LBI, garante que essas pessoas tenham prioridade na vacinação. Já que essas pessoas são consideradas vulneráveis.
Por isso, a Comissão dos Deputados dos Direitos das Pessoas com Deficiência, estão constatando tal decisão. Muitos desses pacientes com deficiências físicas possuem condições médicas pré-existentes que se enquadram nas comorbidades.
Infelizmente, no Brasil não há um estudo que se relacione as vítimas de Covid-19 a pacientes com síndromes como a de Down. Entretanto, na Inglaterra há um estudo que informa que 60% das vítimas de Covid-19 no país, são pacientes que apresentam algum tipo de deficiência.
Se o Brasil não mudar esse sistema de vacinação, a mesma situação ou algo ainda pior pode acontecer por aqui. Por isso, a recomendação é continuar mantendo o isolamento social, o uso das máscaras e a higienizar as mãos com álcool em gel.