Os problemas pulmonares, Alfa1, enfisema e o transplante pulmonar
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8 de julho de 2019Esse procedimento consiste em pegar um pulmão saudável de um doador e transferir para uma pessoa que tem o pulmão comprometido.
Geralmente essa cirurgia é realizada em pacientes com doenças graves em estados avançados, entre elas a fibrose cística ou sarcoidose.
Muitos desses pacientes têm a qualidade de vida comprometida por essas doenças e a maioria dos tratamentos não funcionam bem.
Para quem realiza esse tipo de transplante é necessário utilizar medicamentos imunossupressores por toda vida. Pois como se trata de um tecido estranho no corpo, o organismo pode rejeitar esse órgão.
Essa rejeição ocorre porque as células de defesa do corpo veem o tecido como um corpo estranho e tentam combater esse tecido.
Ocasionando a chamada rejeição do órgão, os imunossupressores evitam que as células combatam esse órgão.
Quando é necessário realizar essa cirurgia?
O transplante só é realizado em casos extremamente graves em que o paciente corre risco de vida.
As doenças que podem causar essa necessidade no paciente são a sarcoidose, fibrose cística, fibrose pulmonar, linfagioleiomiomatose, hipertensão pulmonar, bronquiectasia severa e DPOC grave.
Em muitos pacientes acabam desenvolvendo problemas cardíacos associados aos problemas pulmonares.
E necessitam realizar o transplante do coração juntamente com o pulmão para que tenha melhores resultados.
Antes de realizar o transplante o médico sempre realizar outros tratamentos com medicamentos ou aparelhos respiratórios.
Existem casos que o transplante não é recomendado
Existem alguns casos que o transplante não é recomendado. Em pessoas com algum tipo de infecção ativa, doença renal grave ou histórico de câncer.
A pessoa que realiza um transplante precisa estar ciente que terá que ter uma mudança no estilo de vida.
Se a pessoa não tiver essa consciência o transplante não seja recomendado.
Como é realizado o transplante
O transplante em si, se inicia muito antes da cirurgia em si, o médico precisa avaliar muitos pontos no paciente, entre eles o risco de rejeição.
Após uma primeira avaliação caso o paciente seja aprovado, ele entrará em uma lista de espera para que se tenha um doador compatível.
A demora nessa lista dependerá de várias características do paciente como as características pessoais, tipo do sangue, o tamanho do órgão e a gravidade da doença. Quando mais grave a doença, mas alto nessa fila o paciente estará.
Ao encontrar um doador disponível o hospital entrará em contato com o centro de doação, para verificar aonde está o doado compatível. Pois esse tempo de levar o órgão para o hospital do transplante e realização do transplante deve ser realizado em poucas horas.
Geralmente os pacientes que estão nessa lista de espera, devem sempre manter uma mala de roupas prontas para correr para o hospital rapidamente.
Mesmo com tudo aprovado, antes de realizar a cirurgia é necessário realizar uma nova avaliação para checar se está tudo ok.
O que acontece durante a cirurgia
A cirurgia é realizada no paciente com anestesia geral e pode durar várias horas.
O cirurgião faz a retirada do pulmão doente, separa os vasos sanguíneos e a via respiratória do pulmão. Logo após é inserido o novo pulmão e é religados os vasos e as vias aéreas.
Como se trata de uma cirurgia muito grande o paciente durante a cirurgia será ligado a uma máquina para substituir seus pulmões e o coração.
Mas assim que a cirurgia é realizada os órgãos voltam a funcionar normalmente sem ajuda.
Como é a recuperação pós transplante
A primeira fase dessa recuperação pode durar algo em torno de 1 a 3 semanas, isso vai depender de cada organismo.
O paciente logo após a cirurgia ficar por algum tempo internado em uma UTI, pois em muitos casos o paciente precisa de um ventilador mecânico, até que o novo pulmão funcione perfeitamente.
Durante todo o período hospitalar o paciente será medicado diretamente na veia.
Essa medicação é importante para evitar possível odores, assim como a rejeição do órgão.
Infecções também são evitadas com essas medicações, após a alta do paciente o tratamento medicamentoso ainda irá continuar.
Mesmo após o período mais crítico de rejeição o paciente continuará com as medicações para imunossupressores por toda a vida.
O paciente também precisa manter uma rotina precisa de cuidados médicos, com consultas e exames, principalmente nos primeiros três meses.
O próximo post vamos falar sobre a dependência química do cantor Michael Jackson.
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