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Transplante de pulmão quando é necessário

Transplante de pulmão quando é necessário

Esse procedimento consiste em pegar um pulmão saudável de um doador e transferir para uma pessoa que tem o pulmão comprometido.

Geralmente essa cirurgia é realizada em pacientes com doenças graves em estados avançados, entre elas a fibrose cística ou sarcoidose.

Muitos desses pacientes têm a qualidade de vida comprometida por essas doenças e a maioria dos tratamentos não funcionam bem.

Para quem realiza esse tipo de transplante é necessário utilizar medicamentos imunossupressores por toda vida. Pois como se trata de um tecido estranho no corpo, o organismo pode rejeitar esse órgão.

Essa rejeição ocorre porque as células de defesa do corpo veem o tecido como um corpo estranho e tentam combater esse tecido.

Ocasionando a chamada rejeição do órgão, os imunossupressores evitam que as células combatam esse órgão.

 

Quando é necessário realizar essa cirurgia?

O transplante só é realizado em casos extremamente graves em que o paciente corre risco de vida.

As doenças que podem causar essa necessidade no paciente são a sarcoidose, fibrose cística, fibrose pulmonar, linfagioleiomiomatose, hipertensão pulmonar, bronquiectasia severa e DPOC grave.

Em muitos pacientes acabam desenvolvendo problemas cardíacos associados aos problemas pulmonares.

E necessitam realizar o transplante do coração juntamente com o pulmão para que tenha melhores resultados.

Antes de realizar o transplante o médico sempre realizar outros tratamentos com medicamentos ou aparelhos respiratórios.

 

Existem casos que o transplante não é recomendado

Existem alguns casos que o transplante não é recomendado. Em pessoas com algum tipo de infecção ativa, doença renal grave ou histórico de câncer.

A pessoa que realiza um transplante precisa estar ciente que terá que ter uma mudança no estilo de vida.

Se a pessoa não tiver essa consciência o transplante não seja recomendado.

 

Como é realizado o transplante

O transplante em si, se inicia muito antes da cirurgia em si, o médico precisa avaliar muitos pontos no paciente, entre eles o risco de rejeição.

Após uma primeira avaliação caso o paciente seja aprovado, ele entrará em uma lista de espera para que se tenha um doador compatível.

A demora nessa lista dependerá de várias características do paciente como as características pessoais, tipo do sangue, o tamanho do órgão e a gravidade da doença. Quando mais grave a doença, mas alto nessa fila o paciente estará.

Ao encontrar um doador disponível o hospital entrará em contato com o centro de doação, para verificar aonde está o doado compatível. Pois esse tempo de levar o órgão para o hospital do transplante e realização do transplante deve ser realizado em poucas horas.

Geralmente os pacientes que estão nessa lista de espera, devem sempre manter uma mala de roupas prontas para correr para o hospital rapidamente.

Mesmo com tudo aprovado, antes de realizar a cirurgia é necessário realizar uma nova avaliação para checar se está tudo ok.

 

O que acontece durante a cirurgia

A cirurgia é realizada no paciente com anestesia geral e pode durar várias horas.

O cirurgião faz a retirada do pulmão doente, separa os vasos sanguíneos e a via respiratória do pulmão. Logo após é inserido o novo pulmão e é religados os vasos e as vias aéreas.

Como se trata de uma cirurgia muito grande o paciente durante a cirurgia será ligado a uma máquina para substituir seus pulmões e o coração.

Mas assim que a cirurgia é realizada os órgãos voltam a funcionar normalmente sem ajuda.

 

Como é a recuperação pós transplante

A primeira fase dessa recuperação pode durar algo em torno de 1 a 3 semanas, isso vai depender de cada organismo.

O paciente logo após a cirurgia ficar por algum tempo internado em uma UTI, pois em muitos casos o paciente precisa de um ventilador mecânico, até que o novo pulmão funcione perfeitamente.

Durante todo o período hospitalar o paciente será medicado diretamente na veia.

Essa medicação é importante para evitar possível odores, assim como a rejeição do órgão.

Infecções também são evitadas com essas medicações, após a alta do paciente o tratamento medicamentoso ainda irá continuar.

Mesmo após o período mais crítico de rejeição o paciente continuará com as medicações para imunossupressores por toda a vida.

O paciente também precisa manter uma rotina precisa de cuidados médicos, com consultas e exames, principalmente nos primeiros três meses.

 

O próximo post vamos falar sobre a dependência química do cantor Michael Jackson.

 

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