Já ouviu falar em Vigorexia??
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7 de outubro de 2019Confira a primeira parte desse post aqui.
Se você estiver pensando que tem vigorexia ou alguém próximo a você. Comece a observar alguns desses sintomas ou comportamentos que podem levar a conclusão sobre a doença.
Passar muito tempo na academia ou levar uma quantidade de peso exagerada quando realiza a musculação para ter um ganho maior de massa muscular.
Medo de não conseguir finalizar um treino ou ir treinar mesmo que esteja machucado.
Comer de forma desordenada ou tomar muita suplementação para um aumento de massa, além de utilizar esteroides entre outras substancias ilícitas para alcançar o resultado desejado.
Costuma realizar comparações entre seu corpo e de outras pessoas de uma maneira compulsiva pela imagem.
Vive se diminuindo em relação a outras pessoas, sempre se vendo de uma maneira distorcida da realidade.
Como é feito o diagnóstico
Geralmente as pessoas que tem essas doenças de alto imagem demoram muito para se conscientizar que tem a doença e buscar tratamento para a mesma.
Ter preocupação em ter um corpo saudável é totalmente correta, o problema está quando isso se torna um comportamento excessivo e está relacionado a autoimagem, tornando -se um problema patológico.
Quando a pessoa reconhece que tem a doença e busca ajuda médica, o especialista precisa levar em considerações diversos aspectos para confirmar a doença.
Um deles, além da preocupação extrema e excessiva com o corpo, é levado em conta uma compulsiva e rígida rotina de atividades físicas em busca da forma física perfeita.
Os especialistas mais indicados para realizar um primeiro diagnóstico é um psicólogo ou um psiquiatra.
Mas não é comum que outras especialidades como clínicos, nutricionistas, médicos esportivos e endocrinologistas percebam o problema e encaminhem. O psiquiatra também pode encaminhar o paciente para outras especialidades para que seja realizado um tratamento em conjunto.
Além do que falamos até aqui fatores como questões psicológicas relacionadas a autoimagem, assim como o histórico familiar, doenças como a depressão, fobias sociais, ansiedade, transtornos alimentares e TOC.
A Vigorexia e a Ortorexia
A extrema preocupação com a forma física pode não se restringir apenas a uma rotina intensa de exercícios e o uso de substancias para aumentar a hipertrofia.
Em algumas pessoas com vigorexia, um outro distúrbio chamado de Ortorexia pode se desenvolver.
Aqui no blog já temos 2 posts completos sobre esse assunto, veja o primeiro aqui.
O Tratamento
Assim como outros tratamentos para doenças relacionadas a autoimagem e a distúrbios alimentares. A Vigorexia precisa de um tratamento considerado multidisciplinar, pois ela afeta a mente e o corpo do paciente.
Um médico do esporte também pode ser necessário caso a pessoa tenha lesões que sejam causadas pelo excesso de atividades físicas.
O paciente utilizou anabolizantes ou substâncias ilícitas para alcançar os resultados desejados é necessário um tratamento com o endocrinologista, para realizar um equilíbrio da parte hormonal do seu corpo.
Quais complicações podem surgir?
Como geralmente a pessoa que tem esse tipo de distúrbio demora muito para buscar ajuda e pessoas ao seu redor também têm dificuldade de perceber a doença. Isso acaba que quando o paciente começa a realizar um tratamento a situação já está em uma situação mais extrema.
Essa situação pode ser uma grave lesão, ou uma crise emocional causa pelo abuso de substancias proibidas utilizadas para alcançar a hipertrofia.
Esse treinamento excessivo pode causar complicações como dores e lesões musculares, aumento da frequência cardíaca, fadiga, inflamação muscular e infecções recorrentes devido à baixa resistência.
O uso excessivo de esteroides pode causar alterações de comportamento como depressão, irritabilidade, insônia, sobrecarga renal e até câncer.
Quando mais o paciente demorar para iniciar o tratamento a vigorexia pode levar a mais complicações relacionadas a sua saúde mental como a ansiedade, fobia social e muitas outras.
Como conviver com a doença
A pessoa que tem a doença deseja alcançar um corpo de estrutura irreal, que apesar de ter alcança um nível elevado de hipertrofia, o resultado nunca será o esperado. Com isso a pessoa tem uma sensação constante de impotência e frustação.
O maior medo de um paciente que inicia um tratamento é a possibilidade de perca de hipertrofia alcançada e isso provavelmente irá acontecer com o decorrer do tratamento.
Por isso o primeiro passo mais importante é que o paciente aceite essa consequência do tratamento, ele não precisara abandonar por completo a pratica física apenas praticar em um limite saudável.
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