Cada dia mais estamos ouvindo falar de jovens que tiveram um infarto fulminante que o levaram a óbito.

Por outro lado, algumas pessoas acham que isso é uma probabilidade mínima de isso acontecer. Mas com cada dia mais casos de jovens enfartando quem está certo?

Os casos entre jovens adultos entre a faixa etária de 20 a 40 anos de problemas cardiovasculares vem aumentando no Brasil.

O Ministério da Saúde relaciona as quatro doenças que mais estão relacionadas a problemas de coração entre as 20 causas mais comuns de morte no país. Entre elas estão a insuficiência cardíaca, o infarto agudo do miocárdio, doenças hipertensivas e miocardiopatias.

Problemas no coração podem atingir qualquer faixa etária e tem sido cada dia mais comum, principalmente com idade inferior a 40 anos.

Isso vem acontecendo porque cada dia mais os jovens tem se preocupado cada dia menos em prevenir problemas de saúde.

Esse baixo investimento em consultas, exames anuais e qualidade de vida vem piorando a qualidade de vida dos jovens adultos.

O abuso e o uso frequente de substancias como drogas, álcool e do cigarro vem aumentando ainda mais esse risco.

Esses maus hábitos contribuem para o surgimento de doenças coronárias mais cedo do que o normal.

Esses hábitos acabam acelerando o metabolismo e com isso o coração fica sobrecarregado. Com isso quando o jovem sobre um infarto o coração acaba não aguentando, pois, o órgão já está sobrecarregado.

O Coração Jovem

Engana-se quem pensa que só por ser jovem na idade tem sua saúde garantida.

É muito importante que se realize uma investigação do histórico familiar, assim algumas doenças podem ser prevenidas de maneira correta.

Se caso em sua família teve alguns casos de doenças relacionadas ao coração ou doenças como o acidente vascular cerebral é importante estar atento.

É bom que sejam realizando exames em cada fase da vida para evitar e tratar problemas congênitos que podem estar se iniciando.

Uma doença que pode ser investigada é a cardiomiopatia hipertrófica que é uma doença que pode ser transmitida pelo gene.

A doença leva a pessoa a ter dificuldades respiratória enquanto pratica atividades físicas, mas pode apresentar outros sintomas. Isso ocorre porque essa doença acaba engrossando o músculo do coração conhecido como miocárdio.

O que dificulta para o coração bombear mais sangue quando a pessoa precisa.

Porque o infarto em jovens é mais fatal do que pessoas com mais idade?

Pessoas mais velhas possuem um fator a mais de proteção chamado de circulação colateral.

A circulação colateral é quando os vasos sanguíneos menores ajudam momentaneamente a melhorar a circulação quando a falta de irrigação. Principalmente quando há o entupimento de uma artéria, o que dá mais tempo para que a pessoa procure socorro.

Em pessoas jovens o coração ainda não teve tempo de criar essa compensação.

Por isso os casos fatais são maiores em jovens, se comparados na mesma proporção de pessoas mais velhas.

Hábitos saudáveis são essenciais para evitar esse entupimento das artérias e para evitar que o coração seja sobrecarregado.

Atividades físicas com acompanhamento

Muitas pessoas só porque são jovens, acreditam que não precisam ter um acompanhamento profissional para realizar atividades esportivas.

E muitos jovens acabam forçando seu corpo além dos limites, principalmente os que são sedentários.

Se o jovem possui alguma cardiopatia que não foi descoberta, o esforço extremo pode levar a ter alguma ocorrência cardíaca e levar até a morte.

 É fundamental que qualquer pessoa independentemente da idade passe por uma avaliação profissional cardiológica completa, antes de praticar qualquer esporte de forma mais intensa.

Um dos testes mais utilizados para detectar alterações cardíacas é o teste de esforço em esteira. Nesse teste é possível identificar problemas de isquemia cardíaca que é quando o coração tem alterações no fluxo sanguíneo.

Caso o médico tenha alguma dúvida após esse exame poderão ser solicitados outros exames de imagem como a angiotomografia, ecocardiograma e eletrocardiograma.

É sempre bom que o paciente mesmo que não tenha sintomas aparentes passe por uma avaliação para que seja investigado qualquer tipo de risco significativo.

Para evitar que pessoas jovens venham a sofrer um infarto é importante, que se caso haja um histórico familiar, exames preventivos sejam realizados.

Assim como manter uma vida equilibrada e longe dos vícios prejudiciais a saúde.

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