A pandemia causada pela Covid-19 causou um impacto socioeconômico muito grande, os jovens tiveram sua saúde mental seriamente afeta, mas como os planos de saúde podem ajudar nessa questão?

Entretanto, antes de falar sobre o papel dos planos de saúde na recuperação desses jovens, vamos entender um pouco mais sobre isso. A Covid-19 não só afetou a saúde física, mas também afetou a saúde mental de jovens e adultos.

Principalmente daqueles que já tinham um quadro pré-existente de alguma doença mental. A falta de rotina e o isolamento, podem atrapalhar e muito, gerando um certo aumento na ansiedade e nas incertezas. Com isso, o quadro mental desses pacientes acaba piorando e muito.

Assim, diferentemente de uma pessoa adulta que lida bem com questões de isolamento. Para um adolescente perder a liberdade e ter que se isolar pode ser uma tarefa extremamente difícil.

Aliás, é muito comum que esses adolescentes se sintam com um alto nível de ansiedade. O que gera sensações como falta de ar, dificuldade de respirar de pensa, além de confusão mental.

E não são apenas esses sintomas que podem surgir, mas também ataques de pânico, problemas para dormir, e em alguns jovens o desejo de automutilação.

Então, um dos maiores problemas é que na maioria dos casos os jovens não se abrem com os pais e com isso o diagnóstico se torna muito mais complicado. Por isso, é importante conhecer os sintomas para que você como pai e mãe, fiquem de olho nas atitudes dos filhos.

 

O que é uma crise de ansiedade?

Todos nós diariamente sofremos de ansiedade, quando precisamos tomar uma decisão importante ou quando esperamos alguma notícia. Mas quando esse sentimento começa a atrapalhar nossa rotina diária, isso se torna um problema.

Além disso, atualmente cerca de 20 milhões de brasileiros lidam com problemas relacionados a ansiedade. Muitos começaram a desenvolver os sintomas ainda na infância e na adolescência.

Então, o transtorno de ansiedade generalizada é conhecido como TAG. As principais características dessa crise são, uma sensação enorme de medo, insegurança e descontrole. A pessoa começa a ter um medo irreal e constante de situações que ainda nem se concretizaram.

Dessa forma, esses sentimentos começam a tomar conta da pessoa e assim ela começa a ter uma crise de ansiedade.

Principais sintomas da crise de ansiedade:

• Calafrios e sensação de calor;
• Despersonalização (sentir-se fora de si mesmo);
• Dor ou desconforto no peito;
• Falta de ar;
• Formigamentos;
• Medo de morrer;
• Medo de perder o controle ou enlouquecer;
• Náusea ou desconforto abdominal;
• Palpitação, coração pulsando forte ou acelerado;
• Sensação de afogamento ou sufocação;
• Sensação de desmaio;
• Parece que a garganta está fechada;
• Sentimentos de irrealidade;
• Suor;
• Tremores.

Aliás, cerca de 70% das pessoas que tem uma crise de ansiedade podem acabar desenvolvendo outros tipos de doenças. Entre elas depressão, transtorno obsessivo compulsivo e síndrome do pânico.

 

Como identificar um ataque de pânico

O ataque de pânico é a manifestação de uma crise de ansiedade acima do normal. Ou seja, é uma crise extrema, durante essa crise uma quantidade elevada de hormônios, são liberados, o que desencadeia uma série de sintomas e sensações pelo corpo.

Mas, as pessoas que passam descrevem isso com uma sensação intensa ou súbita de medo. Não existe um momento específico ou situação que possam causar esse ataque. Inclusive algumas pessoas chegam a relatar esse ataque durante o sono.

Aliás, o ataque de pânico não é a mesma coisa que a síndrome do pânico. O ataque de pânico é um evento único ou esporádico. Já a síndrome do pânico é um evento que se repete constantemente. Quem tem síndrome do pânico, não consegue fazer atividades simples do dia a dia.

Entenda quais são os sintomas de um ataque de pânico:

• Calafrios;
• Desmaio;
• Dificuldades para engolir;
• Dificuldades para respirar, falta de ar e sufocamento;
• Dores de cabeça;
• Dor abdominal;
• Dores no peito e também desconforto;
• Dormência e formigamento nas mãos, no rosto ou pés;
• Hiperventilação;
• Medo de uma tragédia iminente ou morte;
• Medo de perder o controle;
• Náusea;
• Ondas de calor;
• Palpitações, taquicardia e ritmo cardíaco acelerado;
• Sensação da garganta estar se fechando;
• Perda da realidade;
• Sensação de perigo iminente;
• Sentimentos de indiferença;
• Sudorese;
• Tontura;
• Tremores.

Esses ataques de pânico podem durar entre 10 a 20 minutos, mas os sintomas podem demorar horas até ir embora por completo. Não existe uma causa definida, mas a ansiedade é vista como um gatilho para o ataque.

 

Ataque de pânico e crise de ansiedade são a mesma coisa?

Não, a crise de ansiedade está ligada a um fator real, uma causa lógica. A pessoa começa a se sentir ansiosa por uma decisão que irá ter que tomar ou situação que irá que enfrentar e isso pode gerar uma crise de ansiedade.

Sendo assim, o  ataque de pânico, não tem um gatilho especifico ou os sintomas, elas começam do nada. Muitas pessoas costumam confundir um ataque de pânico com um ataque cardíaco.

Mas é sempre importante lembrar que ambos têm tratamentos e é aí que os planos de saúde entram!

 

Como os planos de saúde podem ajudar os jovens

Nesse período de isolamento os jovens têm se tornado mais expostos a ter tanto a crise de ansiedade como os ataques de pânicos. Por isso, ter um plano de saúde para ajudar a esses jovens é essencial.

Quem tem ou pode ter sintomas que se desenvolvam esses problemas, necessitam de acompanhamento médico constante. Esse acompanhamento deve ser realizado por um psicólogo ou psiquiatra.

E os planos de saúde tem papel fundamental para manter esses jovens com um acompanhamento constante com esses profissionais. Seja agora durante a pandemia ou no pós-pandemia.

 

Os planos de saúde cobrem doenças mentais?

Sim, todos os planos têm em seu rol de profissionais especialistas em problemas emocionais e doenças mentais. Além das consultas, os beneficiários de planos de saúde podem realizar terapias semanais para maximizar o tratamento e aumentar as chances de cura.

Assim, os beneficiários de planos de saúde conseguem reduzir o impacto que essas doenças podem causar na sua qualidade de vida. Evitando que esses jovens se tornem incapazes ou que desenvolvam um agravamento na sua doença.

Sendo assim, cuide do seu jovem, faça um plano de saúde para que ele tenha o tratamento adequado. Doenças mentais e emocionais não são frescuras e podem levar a problemas ainda mais graves quando não tratadas adequadamente.

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