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Doenças graves e o tratamento nos planos de saúde

Doenças graves e o tratamento nos planos de saúde

Com toda a certeza você já deve ter se perguntado, no caso de doenças graves o plano de saúde será o suficiente para o tratamento? A ANS tem acompanhado anualmente os reajustes aplicados pelas operadoras de saúde.

Por isso, ela contatou que o valor anual gasto com internações cresceu cerca de 73%. Já em relação às terapias o crescimento pelos serviços foi de 107% e consultas médicas quase 42%.

Assim, os valores da mensalidade dos planos de saúde são baseados no aumento das procuras e nos custos desses procedimentos. Para que ter uma ideia, uma internação pode ter um valor aproximado de R$ 5 mil para usuários de planos individuais e familiares.

Devido ao aumento da procura por esses serviços, o cliente acaba sofrendo um aumento maior na sua mensalidade. Então, quando falamos em uma doença grave, o valor que é pago por um plano de saúde, dificilmente será o suficiente para cobrir essas despesas.

 

Como é composto o preço da mensalidade do plano de saúde

Muitos usuários não fazem ideia como a operadora de saúde calcula o reajuste ou o valor que será pago pela mensalidade. Mas, antes de explicar isso de fato, é preciso entender que basicamente existem duas modalidades de contratação.

A Individual ou familiar, nesse caso a contratação é feito apenas por pessoas físicas. Já o plano coletivo é feito apenas por empresas. Assim, a precificação de cada um é diferente.

Isso acontece, porque os planos de saúde coletivos, possuem um poder de negociação do valor maior do que as pessoas físicas. Já que se trata de uma boa quantidade de beneficiários dependendo do tamanho do porte da empresa.

Dessa forma, que protege as pessoas físicas do aumento abusivo das mensalidades é a ANS. Anualmente a ANS determina um teto máximo para esse aumento. Cada operadora de saúde determina seu valor, que pode ser igual a esse ou inferior, mas nunca acima.

Os valores são determinados pelas coberturas oferecidas no contrato e na frequência com que o usuário utiliza os serviços. Para que você possa ter uma real ideia dos gastos do plano de saúde com os atendimentos, confira alguns valores médios.

Aliás, é importante lembrar que esses valores estão relacionados aos planos individuais ou familiares.

As consultas médicas têm um custo médio de R$73,91 e a frequência média de utilização é de 5 a 6 vezes anualmente.

Os exames complementares têm um valor médio de R$ 75,89 e as pessoas costumam utilizar esse serviço cerca de 14 vezes no ano.

Por fim, as internações têm um custo médio de R$ 5.729,43 e muitas pessoas não chegam a usar uma vez ao ano, por isso a média é de 0,21. Enfim, anda há outras variáveis como idade. Quanto mais velho for o beneficiário, maior é o valor da mensalidade.

 

Serviços oferecidos e obrigações do plano de saúde

Assim, como há um valor estipulado por serviços, as operadoras e a ANS determinam quais serviços serão oferecidos pelos planos de saúde. A maioria dos serviços, estão relacionados a atendimento básico.

Além disso, outro fator que diferencia os serviços que serão oferecidos é o tipo de plano de saúde que foi contratado. Basicamente as modalidades de planos oferecidos são:

  • Consulta e exames simples;
  • Consulta e exames com internação no ambulatório pelo prazo de até 12 horas;
  • Plano hospitalar com ou sem obstetrícia.

Entretanto, existem serviços como, contratação de cuidadores cuidados home care, algumas terapias, tratamento e medicações após a alta do paciente, que nenhuma operadora oferece.

Mas dentro do que é considerado uma obrigação da operadora de saúde, elas devem oferecer sobre a penalidade de processo e punição pela ANVISA. Quando se contrata um plano de saúde, a operadora de saúde tem direito a estabelecer carências para utilização.

Essas carências são determinadas pela ANS, para consultas, internações e exames a carência é de 180 dias. No caso de doenças pré-existentes o prazo para utilização é de 24 meses.

Entretanto, para partos o prazo é de 300 dias, e urgência, e emergência é de apenas 24 horas. Assim, também é importante lembrar que quando falamos nos serviços como consultas, exames ou internações não existe um número máximo estipulado.

Porém, existem outros serviços que possuem limites para utilização, entre eles podemos citar as consultas com nutricionista e psicólogos.

 

Os planos de saúde e as doenças graves

Aliás, além do que citamos aqui os planos de saúde ainda precisam realizar ações e orientações voltadas ao planejamento familiar. Isso é determinado pelo Resolução Normativa nº 387.

Dentro dessa resolução, procedimentos como vasectomia, DIU hormonal e não hormonal, laqueadura, são procedimentos cobertos pelos planos de saúde. Doenças graves como câncer, tem o direito ao tratamento garantido pelo plano de saúde.

Sendo assim, eles não podem limitar a quantidade de transfusões, quimioterapia ou radioterapia que o beneficiário tem para usar. O mesmo acontece com os pacientes portadores de AIDS, os planos devem oferecer todos os tratamentos determinados pela ANS.

Assim, podemos concluir que em casos de doenças graves os planos de saúde podem sim, ajudar. Mas em alguns casos, pode não ser suficiente, para um tratamento completo. Já que existem limitações determinadas pela ANS e pelo contrato para os serviços oferecidos.

 

Doenças graves e o tratamento nos planos de saúde
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