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2 de setembro de 2018
A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre uma das doenças que mais mata no mundo: a AIDS. Não apenas informar as pessoas sobre os sintomas, perigos e formas de se prevenir da doença, 1º de Dezembro, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS também tem a função de auxiliar no combate contra o preconceito que os portadores de HIV – vírus humano de imunodeficiência – sofrem, ressaltando a identificação e a solidariedade.
AIDS
A sigla AIDS vem do inglês Acquired immunodefiecience syndrome, que em português significa “Síndrome da Imunodeficiência Adquirida”.
O vírus da AIDS (HIV) destrói as células brancas do organismo, responsáveis em proteger e combater doenças no corpo humano.
Com a destruição das defesas do organismo, o corpo fica bastante fragilizado e propício a ser atacado por inúmeras doenças, como pneumonias, infecções, herpes e até mesmo alguns tipos de câncer. Assim sendo, não se morre de Aids, morre-se das complicações geradas pelas doenças.
TRANSMISSÃO
A AIDS pode ser transmitida através do contato de fluídos corporais do infectado com o sangue de uma pessoa saudável, por meio de relações sexuais sem preservativo (camisinha), transfusões de sangue ou compartilhamento de seringas e agulhas.
Atenção: beijos de língua, abraços ou contatos com a pele da pessoa portadora de HIV não transmite a doença.
BRASIL
Aumentou o número absoluto de novos casos de aids no Brasil, em uma tendência contrária ao que se registra na média mundial. Dados divulgados em julho deste ano pela UNAids, órgão da ONU para lidar com a epidemia, apontam que o número de novas infecções a cada ano no Brasil aumentou em 3% entre 2010 e 2016. No mundo, essa taxa sofreu uma contração de 11%.
A elevação é considerada pequena, passando de 47 mil novos casos em 2010 para 48 mil em 2016. Mas mesmo considerando a aba de erro e o aumento da população, a realidade é que a estimativa não aponta para uma queda no número absoluto, como o que tem sido registrado em diversas outras partes do mundo e mesmo na região.
O número de mortes por aids no país tampouco conseguiu ser reduzido e ficou estável em 14 mil vítimas por ano, entre 2010 e 2016. Hoje, são 830 mil os brasileiros que vivem com o vírus.
Pessoas com idade entre 25 e 39 anos, de ambos os sexos, são as mais atingidas pelo vírus HIV. Até junho de 2016, foram registrados no Brasil 548.850 casos de AIDS em homens (65,1%) e 293.685 em mulheres (34,9%).
A doença vem crescendo entre o sexo masculino no País. Em 2015, foram 21 casos em homens para cada 10 casos em mulheres.
PREVENÇÃO
Para que o número caia, é relevante se prevenir. Confira abaixo algumas dicas para não correr riscos:
Assim pega
– Sexo vaginal sem camisinha;
– Sexo anal sem camisinha;
– Sexo oral sem camisinha;
– Uso de seringa por mais de uma pessoa;
– Transfusão de sangue contaminado;
– Da mãe infectada para o filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
– Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados;
Assim não pega
– Sexo com o uso correto da camisinha;
– Masturbação a dois;
– Beijo no rosto ou na boca;
– Suor e lágrima;
– Picada de inseto;
– Aperto de mão ou abraço;
– Uso compartilhado de sabonete, toalha ou lençóis;
– Uso compartilhado de talheres e copos;
– Assento de ônibus;
– Piscina;
– Banheiro;
– Doação de sangue;
– Pelo ar;
DIAGNÓSTICO
A única maneira de saber se uma pessoa está infectada pelo HIV é através da testagem. Não é possível determinar se uma pessoa está ou não infectada pelo HIV a partir dos sintomas apresentados. Muitas pessoas que estão infectadas pelo HIV não apresentam sintomas durante 10 anos ou mais.
TRATAMENTO
O tratamento da AIDS é feito com medicamentos antirretrovirais que combatem o vírus e fortalecem o sistema imune, mas não curam a doença porque a cura da AIDS ainda não foi descoberta.
Apesar disso, é relevante seguir o tratamento da AIDS para diminuir a carga viral, aumentando o tempo de vida, e também para diminuir o risco de desenvolver as doenças relacionadas a AIDS como a tuberculose e a pneumonia, por exemplo.
INFECTOLOGISTA
O Infectologista é o médico especialista no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes acometidos por doenças infecciosas, como a AIDS. Se a pessoa tem ou teve comportamentos de risco (situações que possam ter levado à exposição ao vírus), o primeiro passo é procurar um médico, pois quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de sucesso no tratamento.
Fonte: Os dados são da Secretária de Estado da Saúde, do Ministério da Saúde e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).